quinta-feira, abril 06, 2006

Time goes by, so slowly for those who wait...

And what do I wait for? Does she matter the pain? Is it too much confusion? Sometimes i need this strange notion of losing sight of where i am...is it too early in the morning...or the night is still out there?

So many unanswered questions. Is it the real love? Mercury's voice whispering in my head...There's no music to be sad like Bohemian Raps. Recalls many defining moments. I waited outside just to see if she would come and pouring raining did not stop. I asked my friend for support inside the car before i met other her in another time. What for? She recalls it? Does it matter to have loved and now forget?

Life is truly a remarkable passage.

Have you been there, done what others think are idiots and fools attitudes and savoured the moment following whereby another era is announced? all of us did.

This time i really thought like a woman likes to think. I thought i was in a run. The run. The one. No chances, though. its so simple when you really give it a plain thought. Moments are just that. Cannot survive turmoil, but above all cannot survive stupidity. And we are stupid human beings.

All of us. Needless to say? Yes. True. But completely necessary to feel deep in our emotional skin!

quarta-feira, abril 05, 2006

Antes de mais sê bem-vindo.
Calculo que tenhas premeditado e pensado bem antes de escrever o que quer que fosse. Até porque reconheço-te esta ponderação noutros âmbitos, e por isso certamente que não te irias precipitar.

Mas bom, passando as formalidades, e depois de ler e reler o que tu entendeste escrever, atreve-mo a considerar que o que se passou contigo é exactamente igual ao que se passou comigo. Escrevo no passado porque no presente a analogia “papel químico” não serve nos moldes, e só sim nos sentimentos.

De facto, somos todos uma cambada de patetas que só sentem verdadeiramente quando sentem que já não podem sentir. O durante é quase indiferente… os avisos são inofensivos… e o pensamento de “sim senhor é isto mesmo” é encarado quase como um “almoço grátis”, onde como todos sabemos não há custo oportunidade.

Ora, é exactamente nesse ponto que pecamos por negligência… negligência pois quando chegamos à conclusão de que afinal o caminho que nos aterrorizava é bem menos aterrorizador que o da pseudo felicidade, é que vemos que tínhamos o mundo aqui tão perto e agora só nos resta esta travessia pelo deserto… (rima totalmente gratuita, para quem tenha reparado!)

No meu caso, como tu bem o dizes, foi decretado o estado de black-out.
A meu ver, necessário na teoria bastante aplicável na prática, não deixando cada caso de ser cada caso, mas incrivelmente atormentador para o atravessarmos…

Agarro-me ao sentimento de consciência tranquila, de respeito, de coerência das palavras perante actos, de níveis de dignidade dignos de qualquer pessoa… sei lá… as raízes destas plantas sentimentais são mais frágeis que um bebé na redoma… a verdadeira liamba está na mutilação total destes mesmo que referi…

Mas, o mais importante, e esse é sem dúvida o mais forte, é sentir que não hipoteco um pseudo futuro desejado, independentemente dele ser plausível de acontecer…

A ti, meu caro, todos os conselhos que te possa dar, já te os dei… continuo aqui para repeti-los e compartilha-los sempre que necessário… até ao êxtase da libertação total…

O positivo disto tudo meu puto, meu mano, é a aprendizagem… a constante, intensiva e imposta aprendizagem… que nos vai fazer ir para qualquer estado melhor…

Esta é a minha certeza racional…

Já escrevi irmão!
Gosto de escrever.
Faz-me bem. Por vezes imagino o mundo que eu criaria se pudesse com as palavras transformar algo. Depois lembro que posso. Que devo. Que quero.

Ao invés do correr amargurado dos dias que tenho tido, devia escrever. Deixar escrito o quanto tenho de vontade em partilhar com todos o que de mais profundo sinto.

Hoje é um dia diferente. Há um amigo que se vai embora do contacto diário. Ele é importante mesmo que nao o saiba. É uma fonte de vontade de partilha, alguem que quis muito ajudar. Alguem que admiro porque nao é facil mudarmos preconceitos e justificações que so interessam no hipocrita jogo do empurra e do dinheiro vale tudo. Ele está muito além disso.

Hoje é também um dia custoso para mim. O silêncio custa-me muito a aguentar. Ela esta longe já do que me fez sentir e bater no meu peito de amor e ódio, mas é amrgo este vagaroso passar do tempo. Lembro os relógios do quadro de Dali...escorrem como o tempo que amarga a alma.

Sao dias para recordar, como quase todos. Olho para a frente e vejo o amigo, alguem que ve em mim um alguem de valor. Esse fica, mas sofre. Como eu. Come-se...por dentro. Liberta-se e com a velocidade com que se liberta acaba por concluir que mais nao fez que avançar para um local que lhe coloca tantas ou mais duvidas que antes. E eu quero ajudar. Eu vou ajudar.

Ontem doeu. Liguei e nao atendeu. Nao queria ligar. Quero estar longe...porque a proximidade que a tristeza do fim traz é imensa. Lembro o Amigo. Ele consegue. Mas doi. Doi-lhe muito. Eu nao sou assim. Corroi-me e acabo sempre por preferir a morte da honra na atitude e saber provar o amargo da resposta, da informação mesmo que ela seja pouco desejada.

Será que é preciso caminhar por aqui? Querer ir noutra direcção nao é possível na realidade, so nas nossas cabeças? Ando e ao mesmo tempo paro para pensar, numa alternância de estados de espirito que me deixa perplexo e ao mesmo tempo dinâmico.

Hoje ouvia na radio os jovens em Barcelona, Erasmus, Doutouramentos, Empregos. O amigo esteve lá. E eu também. momentos diferentes. vidas diferentes. principios em comum.

Sabes uma coisa? Leio e recordo. Escrevo e prevejo. Quero e ambiciono tanto. E tu? Olho no espelho da vida e vejo o que fiz, o que sou. Sabes mais? Quero que aprendas. Quero que cresças. Amar é uma arte, que como todas as outras, apela às raizes do ser humano, às entranhas.

Lembro um amigo. Actor, prestigiadissimo. Dos melhores de sempre. 50 e poucos. Morreu de repente, e sem que eu percebesse deixei passar o tempo em que ele deprimido ja so via o fim. era grande actor. uma alma grande, um espirito enorme, uma personalidade propria. vivia intensamente o que fazia. lutava ferozmente por essa intensidade. Deixava as marcas da luta no dia a dia.

Hoje é um dia de escrita. Amanha é dia de ler. E tu, escreves?
Vou rever este...



Não tenho absolutamente nada para fazer…

Ultimamente tenho apenas conhecido maratonas de 12h altamente intensivas em trabalho e depois… depois nada… nada!

Dou por mim em sites de “brain theasers”, de sudokus, de destinos paradisíacos, de destinos sei lá do qué… enfim…

Se ao menos tivesse inspirado para dissertar sobre um tema qualquer… estaria certamente mais entretido! Mas não me ocorre nada… ou melhor só me ocorre o nada… hehehehe!

Bom acho que vou ver um filme… borrifando para o facto de ter colegas atrás de mim… e eventualmente correndo o risco de ouvir comentários sobre comportamentos menos ortodoxos em locais de trabalho!

O que é que eu posso fazer??